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Breve Histórico

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Missionário Manoel de Mello

 

Certamente não existe outra forma de contar a história da Igreja O Brasil Para Cristo sem começar pela história do Missionário Manoel de Mello, seu fundador. Manoel de Mello e Silva, nascido em Água Preta, Pernambuco, em 20 de agosto de 1929, mesmo sem educação formal, era um cristão enfezado na pregação do evangelho, desde sua adolescência.

 

Até o ano de 1947, Manoel de Mello residiu em Água Preta e trabalhou como pedreiro e mestre de obras, quando mudou para São Paulo e passou a fazer parte da Assembleia de Deus, igreja que lhe consagrou diácono. Nessa época, trabalhava na construção durante o dia e pregava à noite nas igrejas. Em 1951, casou-se com Ruth Lopes. Em 52, fora acometido de uma paralisia intestinal e depois foi milagrosamente curado. O que o levou a abandonar a construção civil e dedicar-se exclusivamente ao trabalho missionário. Nessa época, desligou-se da Assembleia de Deus e passou a integrar a Cruzada Nacional de Evangelização, atual Igreja do Evangelho Quadrangular, que o consagrou ao pastorado.

 

No ano de 1955, o então Pr. Manoel de Mello reuniu em sua casa um grupo de mais ou menos 40 pessoas formado por irmãos e amigos para relatar-lhes uma visão que recebeu de Deus: “... tive uma visão espiritual na qual o Senhor Jesus me apareceu e me deu ordens para começar, no Brasil, um movimento de reavivamento espiritual, evangelização e cura divina, e o Senhor Jesus mesmo deu-me o nome: O Brasil Para Cristo". Logo, o grupo organizou-se para a realização de campanhas e cultos em tendas improvisadas dando início aos trabalhos da Igreja Jesus Betel – O movimento do caminho.

A Voz do Brasil Para Cristo

 

No ano seguinte, em 1956, aconteceu algo que proporcionaria uma grande projeção do ministério do missionário. Ao lado do Pr. Alfredo Rachid Góes, passa a dirigir um programa de rádio chamado de A Voz do Brasil Para Cristo. Certamente uma estratégia visionária, mas um tanto ousada, haja vista as críticas das lideranças protestantes da época que entendiam que o rádio era profano. Veiculado pela emissora Piratininga de São Paulo, o programa logo vira um sucesso da audiência local e tem a oportunidade de ser veiculado internacionalmente pela Rádio Tupi.

 

De fato o programa A Voz do Brasil Para Cristo foi e ainda é um sucesso do rádio. Esteve no topo das pesquisas de audiência por 34 anos consecutivos e está no ar até hoje, sendo transmitido por dezenas de emissoras espalhadas pelo Brasil e via web pela rádio OBPC. 

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Crescimento e perseguição

 

 A década de 50 certamente foi um período de grandes conquistas e crescimento da denominação através do trabalho do missionário e de seus parceiros de ministério. Ainda chamada de Jesus Betel, a denominação realizou campanhas em tendas atraindo multidões em reuniões sempre marcadas por mensagens de salvação, curas e milagres.

No dia 3 de março de 1956, a denominação, atendendo à necessidade de legalização de seu estabelecimento, registrou-se com o nome de Igreja Evangélica Pentecostal, tendo por lema a memorável frase: O Brasil Para Cristo, que  só foi incorporada ao nome da denominação em 1974. Em todos os cantos do Brasil, líderes evangélicos que possuíam a mesma visão de crescimento e evangelismo passaram a se unir ao trabalho do missionário. Assim a denominação passa a ter participação em quase todos os estados do país. No Rio Grande do Sul, o Reverendo Olavo Nunes, líder da Igreja Evangélica Pentecostal Brasileira, realiza uma fusão com o trabalho do missionário, fundando assim a denominação também no Rio Grande do Sul. Rev. Olavo Nunes passa a fazer parte desta história de uma forma muito expressiva, tornando-se parceiro de trabalho e amigo de Manoel de Mello. Mais tarde seria o primeiro a ser indicado à presidência do Conselho Nacional da denominação pelo próprio missionário.

     

A cada culto aumentava o número de fiéis, mas também aumentava a preocupação dos opositores. Muitas foram as tendas incendiadas em sinal de protesto. Nem mesmo o tabernáculo de madeira, construído no bairro de Belém, São Paulo em um terreno cedido pelo então prefeito Ademar de Barros para ser a sede da denominação, escapou dos ataques opositores. O prédio foi demolido durante a noite, a mando do próprio prefeito. Acredita-se que este sofria muita pressão da liderança católica da cidade.

Na década de 60, período de intensa perseguição por conta do regime militar, não foram poucas as reuniões nas ruas e nas praças. Em São Paulo, celebraram-se cultos no Teatro de Alumínio, no Estádio do Pacaembu e no Vale do Anhangabaú. Numerosos também foram os convites para eventos em outros estados. Em todos os casos, sempre grandes multidões prontas para testemunhar os milagres e pregação da Palavra de Deus.

Durante o regime militar, o missionário Manoel de Mello, não se fez omisso aos casos de abuso de poder por parte do governo. O que o fez ser vigiado 24 horas por dia, por onde fosse. Fato que não o intimidou. Já que, sabendo que era vigiado, dizia durante as reuniões: “Aos agentes da polícia federal aqui presentes, aviso: podem ligar os seus dispositivos de gravação, agora, porque eu estou pronto para iniciar a minha pregação.” De fato era uma atitude ousada e corajosa, algo peculiar a sua personalidade. Por conta disso, foi preso cerca de vinte e sete vezes acusado de charlatanismo, curandeirismo, entre outras acusações infundadas.

Entre os anos de 1960 e 79, a sede nacional era ainda improvisada em um galpão no bairro Tatuapé. Nessa época, estava em plena atividade a construção do que viria a ser a nova sede no bairro da Pompéia, também em São Paulo. No ano de 79, quando já pronto, o Grande Templo, como é conhecido até hoje, comportava em sua nave principal mais de 10 mil pessoas e por muito tempo foi considerado o maior templo evangélico do mundo.

O reconhecimento

 

Apesar de toda perseguição, o trabalho de Manoel de Mello a frente da Igreja O Brasil Para Cristo foi reconhecido nacionalmente nas rádios e na TV. Na mídia impressa teve grande repercussão até que em 1981, foi capa da edição de outubro da Revista Veja. Sendo assim, o primeiro líder evangélico a ser capa desta revista.

A fama do trabalho da denominação rompeu as barreiras geográficas com uma projeção internacional, levando o missionário a pregar em 133 países em todos os sete continentes. Ele também foi recebido por grandes autoridades estrangeiras como o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, a rainha da Inglaterra, entre outros. Diversas entrevistas à mídia internacional como os americanos jornal New York Times e a emissora de TV CBS, a emissora de TV inglesa BBC, o jornal francês Le Monde, etc. Além disso, Manoel de Mello integrou o Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas, órgão ecumênico voltado para a defesa dos direitos humanos.

Com o passar dos anos a Igreja o Brasil para Cristo se notabilizou como uma das maiores instituições evangélica do país. Presente em todos os em todos os Estados da federação, organizada em Convenções Estaduais/Regionais, contando com uma extensa malha de pastores e obreiros, milhares de crentes e centenas de templos espalhados nas pequenas e grandes cidades.      

 

Desenvolve ainda um trabalho social extraordinário através de clinicas, centros de recuperação, creches, escolas e atendimento aos necessitados. Durante todos esses anos, o lema continua o mesmo: “ganhar o Brasil para Cristo”. No entanto, isso não tem impedido a igreja de avançar além-fronteiras. De acordos com dados da Missão Desafio – órgão do Conselho Nacional das Igrejas OBPC que viabiliza o trabalho denominacional no exterior, dezenas de missionários estão espalhados em diferentes lugares e nações atendendo a projetos de implantação de igrejas no exterior, e segundo dados da Missão Desafio a denominação já está presente em 21 países.

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Breve histórico

Conheça mais sobre a história da igreja.

Credo Apostólico

Leia o Credo Apostólico OBPC

Palavra do Presidente

Leia a mensagem da atual gestão

A Igreja teve seu início no Paraná na década de 60, quatro anos após a fundação da denominação pelo Missionário Manuel de Melo. O primeiro documento que marca o início da Igreja no Estado é de 10 de janeiro de 1960 na cidade portuária de Paranaguá quando se estabeleceu a primeira Igreja da denominação sob a liderança dos pastores Lauro de Queiroz e Donatto Camargo. Em 19 de Julho de 1960 na cidade de Centenário do Sul, a Missão Peniel com sede em Londres encerrou suas atividades, e então os membros da referida Missão em assembleia decidiram se unir a Igreja O Brasil para Cristo, surgindo assim a segunda Igreja no Estado, tendo como seu primeiro líder o pastor José Benedito. Através do trabalho destes pioneiros  a mensagem do Evangelho sob a ótica do movimento de avivamento espiritual que começou a partir de São Paulo sob a liderança do Missionário Manoel de Mello e começava a impactar todo território nacional, a Igreja se expandiu e chegou a todas as regiões do Estado, em dezenas de cidades se tornando uma denominação conhecida e respeitada por seu trabalho evangelístico com uma mensagem  que sempre priorizou a salvação em primeiro lugar sem deixar de dar destaques as manifestações dos dons Espirituais, curas e libertações. 

 

Convenção do Paraná

 

Com o crescimento da denominação que acontecia em todas regiões do pais, não foi diferente nos Estados do Sul, o crescimento era natural e dezenas de Igrejas foram estabelecidas em cada Estado, foi quando a Convenção Nacional presidida pelo fundador Missionário Manuel de Melo, decidiu organizar a Convenção da Região Sul, compreendo os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sob a liderança do Rev. Olavo Nunes. Em 1979 com a expansão da Igreja em cada Estado, foi necessário dividir a Convenção Regional, criando então as Convenções de cada Estado. No Paraná, o Missionário Manuel de Melo, líder nacional, nomeou o primeiro presidente estadual, pastor Jair Dittrich que presidiu a Convenção até 1982 quando foi eleito de forma direta a primeira diretoria tendo como presidente o pastor Pedro Cortez que presidiu a Convenção em sua primeira gestão até 1987. A partir desta data com a organização da Convenção e com base nos estatutos da denominação a eleição da diretoria executiva da Convenção acontece a cada três anos.

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